domingo, 24 de julho de 2016

GRAUS DE OBEDIÊNCIA - GRUPO DE TRABALHO DE GURDJIEFF

Em um grupo de T.G. existem graus de obediência que estão diretamente ligados ao centro Magnético e não ao nível de consciência. Podemos dizer que quanto maior a obediência, maior confiança ou fé a pessoa tem em relação àquilo que ela quer fazer. Aqui não estou dizendo da obediência como ameaças à pessoa, como existe num assalto, ou um pai amedrontando um filho por medo de perder algo (vida). Este tipo de obediência é referente ao perigo, uma defesa do C.Inst. para continuar vivendo a qualquer custo e o seguinte para se dar bem em outras situações ou não ser castigado pela obediência. É o mesmo caso de alguém ter algum interesse em obedecer com medo de perder algo:namorado, emprego, etc.
Nós consideramos obediência quando a pessoa obedece sem medo de perder algo e sim pela satisfação de se alcançar algo interior espiritual e não material. A fé, podemos dizer, é o nível humano mais alto de obediência. Então a numeramos com graus até o 7º pelo motivo de cada grau ser um centro de nosso corpo. Para o estudo do presente falamos somente até o grau 5.

·         Grau 1: a pessoa faz somente o que quer no momento e procura saber o que vai ganhar com aquela atitude e sempre acha que outro pode fazer em seu lugar.É puramente egoísta.
·         Grau 2: A pessoa obedece mesmo contrariada e achando ruim o que está fazendo. O 1 º grau não faz o que lhe contraria.
·         Grau 3: é um tipo de obediência que tem continuidade e ao se mandar uma vez, todas as vezes em que for necessário, não há a necessidade de dizer.A pessoa sabe o que deve fazer após ser mandado uma única vez e se não faz é por esquecimento.Existe uma satisfação em obedecer.
·         Grau 4: não esquece o que foi mandado a maioria das vezes e a obediência é uma satisfação e alegria interior .Mas tem que haver um nível de compreensão daquilo que está fazendo.
·         Grau 5: Não tem dúvida sobre a obediência e se não fizer será por medo e não por desconfiança. Este sentimento vem do C.Instintivo fazendo a pessoa não obedecer, mas não existe um limite que a force a desobedecer. Tudo fará sem nada esperar. Existe uma compreensão superior de que tudo que obedecer não só é para o seu bem como para o de todos. Mesmo que não tenha a mínima compreensão do que esteja fazendo. Dentro de si existe algo que sabe que um dia entenderá.

Não devemos esquecer que estes graus não são fixos e que de acordo com a situação,
uma pessoa do grau 3 em diante, poderá se tornar 4 ou 5. Os graus 6 e 7 dependem do nível de
consciência ou grau do ser.
Existem graus de obediência comum entre guerreiros, samurais, soldados, índios, etc. Dentro de todos eles o objetivo a ser alcançado é superior a própria vida. Isto acontece porque através da fé naquilo que se propõem, existe uma certeza de que sua atitude é contraria as três forças que dirigem o sono da humanidade. São elas o sexo, dinheiro e família. A pessoa que colocar estes três obstáculos acima de seus objetivos, sejam eles quais forem, jamais passará do nível 3 que requer a compreensão de sua atitude para ter motivo e gosto para fazer o que quer e não o que deve.
Tivemos vários exemplos, infelizmente como em tempo de guerra, onde tropas militares foram dizimadas e mesmo assim não se entregaram até chegar a hora da morte. Não devemos esquecer que o corpo físico de quem se propõe a obediência falhará, pois temos dentro de nós algo muito forte e antigo que conhecemos como C.Instintivo que existe para conservar a nossa vida à qualquer custo. Esta energia de cura se torna mais forte do que qualquer coisa que possa existir dentro do corpo.
Outra energia de mais alto grau que a obediência, a única força capaz de sobrepujá-Ia: a fé, uma energia superior individual do ser. Algo que também não devemos esquecer é que a obediência não depende da idade e nem da compreensão, mas de algo que a pessoa traz em algumas encarnações.
O que também mostra um grau de obediência 4 ou 5 é a força racial que possui. Ou melhor dizendo, a força de um determinado grupo de pessoas que já se acostumaram a ter um nível a cima de 4 dentro de sua sociedade como os japoneses, alemães antigos e outros grupos, até africanos.
Quando esta força da obediência é dirigida para a evolução do ser, não existe limite ou algo que a faça diminuir. Alguns exemplos que temos são no início do cristianismo, a entrega da vida para se ter a salvação dos céus. Isto aconteceu em várias partes do mundo e em muitas religiões diferentes.
Em nosso caso a obediência é interior e nós a modificamos pelos exercícios que nos propomos. Quanto mais tivermos lembrança de si, mais obediência teremos aos nossos objetivos.

11/03/2009 

sábado, 16 de julho de 2016

ONDE ESTOU AGORA?

É um engano imaginar que somente estaremos num determinado lugar se saímos do corpo ou se o corpo físico estiver lá. Quando uma pessoa está na fantasia interior divagando e conversando interiormente, esta pessoa não está presente. Por este motivo é que não consegue perceber o que está acontecendo consigo, muito menos com o outro. Por estar ouvindo, falando e vendo, se cria uma ilusão de presença. Para estarmos presentes temos que estar em base sólida, material e de fácil observação.
O primeiro passo é sentir o corpo, mesmo que seja apenas uma parte dele: rosto, ombros, abdômen, etc. O segundo é assistir os acontecimentos apenas, olhando e ouvindo o que está se passando, sem emitir opinião própria, apenas usando o que está entendendo (C. Inst).
Olhar e ouvir apenas com atenção em si mesmo e nos outros. Nesta situação evitar a todo custo a expressão do sentimento ou sua interferência. Acontecendo isto até podemos dizer que não estamos dormindo totalmente.
Quando uma pessoa está distraída, alegre ou triste, também não está percebendo o que está acontecendo em seu redor nem dentro de si mesma. No aumento da consciência ou OS, de acordo com nosso estado de sentimento, nos elevamos das regiões inferiores onde existe a raiva, ódio, lascividade e grandes distrações (festas) e passamos a nos situar nas regiões superiores do mundo dos desejos com sentimento bons, de afeição, carinho, amizade, alegria equilibrada. Através desses sentimentos acumulamos energia que se transforma em consciência. No caso contrário, perdemos até a pouca que temos no estado normal de vigília. Enquanto as distrações são um escoamento de forças que são necessárias para nossa evolução, a atenção é o armazenamento da energia da consciência, nos proporcionando um aumento de compreensão e de equilíbrio entre os centros motor (não fazendo movimentos desnecessários ou contração muscular), centro intelectual ( que não fica criando vozes interiores se afastando da realidade que está acontecendo dentro de si e também fora) e o C. Inst., que pode funcionar melhor sem a gula e interferência do CI que procura mudar o costume e funcionamento desse centro com idéias alimentares – dietas – ou descontrole total da interferência do CS na satisfação dos alimentos descontrolada.

Duas pessoas podem estar juntas em uma sala e no entanto distantes. Uma pode estar nas regiões superiores e a outra na própria região, recebendo influencias de acordo com o que sente e imagina com a cabeça.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

RENASCIMENTO

O homem em seu estado normal de consciência de sono (vigília) não consegue perceber o que acontece com o seu interior muito menos com os acontecimentos exteriores. Como segue suas próprias opiniões, não tem possibilidade de entender as vicissitudes da vida (nem a sua nem a dos outros), aceitando os acontecimentos como casuais e que até não deveria acontecer. Por este motivo o nosso trabalho é não lutar contra aquilo que não sabemos, mas apenas observar e aceitar que tudo passa nesse momento bom ou mal, devemos tirar o proveito de ter uma melhor situação de equilíbrio interior, para dar continuidade a nossa própria evolução.
Os diversos tipos de seres humanos (preto, mulato, branco, amarelo, mestiços, etc.) possuem um destino comum com a terra e viemos aqui para cumprir esse destino, usufruindo dos nossos méritos ou sofrimentos (físico ou psicológico). Não há uma só pessoa que nós deparamos que não possua algum motivo para isto acontecer. Ao renascermos cumprimos a determinação de um motivo para nos acordar.Ao iniciarmos os esforços para nos conhecer, devemos estar preparados para enfrentar muita coisa que não gostamos e que existe em nós mesmos.
As pessoas possuem máscaras e até acreditam que elas são verdadeiras, por este motivo evitam falar sobre elas e muito menos de as tornarem conhecidas pelas outras. Os pais se mascaram diante dos filhos e criam uma imagem falsa do que são. À medida que os filhos vão crescendo, vão vendo que seus pais não são o que dizem ser, neste ponto se inicia a rebeldia e a desobediência, pois começam a perceber que o mundo de seus pais é falso, pois ninguém consegue se esconder 24 horas por dia durante anos. Como os filhos não tem a possibilidade de se enxergarem acham que seus pais estão errados e eles estão certos e assim se inicia uma cadeia de sono de pai para filho, e cada geração acha a sua melhor e mais avançada. Como todos estão dormindo e não querem acordar para ver o que são, vivem num mundo de sonhos com pesadelos e fantasias até a velhice, se satisfazendo em permanecer assim sem acordar para ver a própria vida e suas reais possibilidades de evolução interior. O acordar exige um esforço cada vez maior nesta linha de evolução em busca de sua consciência.
Para se alcançar um estágio que se possa falar que está acordado temos que passar por 3 estágios (DÓ, RÉ, MI) e somente em FÁ é que podemos considerar que estamos acordados pelo menos em nossas decisões na vida.

É o momento em que encontramos duas pessoas que estejam se esforçando para conhecer a si mesmas e pelo menos uma delas ( às vezes ) está acordada, mas para ter certeza disso é preciso estar ao lado delas fazendo as coisas mais simples como: limpeza, arrumação, pintura, etc...e poderemos notar que muita coisa escapa de ser observada. A coisa mais simples que se pode notar num grupo é que as pessoas não percebem o que elas devem fazer e nem como fazer, para isto é necessário que tenhamos uma sinceridade com nós mesmos e possamos perceber que temos que ser mandados para poder fazer algo. Alguém tem que tomar conta para que o serviço a ser executado possa ter andamento e se não tiver quem veja, nada será feito. Para o grupo funcionar tem que ter alguém tomando conta, se por um acaso um grupo funciona sozinho onde cada um sabe o que tem que fazer significa que este grupo evoluiu para a nota seguinte.

O grupo que estiver nesse estágio, não tem necessidade de alguém tomar conta dele, ele já funciona por si mesmo. O dirigente apenas transmite ensinamentos e práticas, orientando ou interferirindo em alguma lei do acidente que possa atarapalhar o andamento e existência deles. Toda a atenção do dirigente é voltada para a distribuição de Trabalho para que cada um possa se desenvolver interiormente em sua consciência. O dirigente chega e todos já estão preparados, prontos para obedecer as ordens de Trabalho e Estudos do grupo, mas se por um acaso o dirigente se ausentar da reunião, o grupo tem capacidade suficiente de se organizar e dar continuidade aos trabalhos práticos e exercícios.

MI
É quando o grupo já pode se subdividir iniciando outros. Os integrantes do grupo já estão aptos a orientar um grupo. Nesse estágio são mais intensificados os exercícios naguais, já que o tonal é praticado com impecabilidade. O acordar é um estado mais constante no mundo lá fora e não apenas ans reuniões ou na presença dos colegas.
Em DÓ, o iniciante possui o desejo de acordar, mas ao acordar por um instante pode não gostar do que vê e sair do grupo. Em RÉ o praticante vê muitas coisas que não gosta, mas (com dificuldades) continua no grupo praticando exercícios e querendo ver mais, contudo se alguma força externa atuar (FDS), ele pode abandonar tudo e voltar a ser o que sempre foi; o trabalho de anos pode se perder numa decisão de um EU que ele achava que não existia mais. Em MI podemos dizer que os integrantes neste estágio de Trabalho, já possuem algo interior e o Trabalho não é somente algo almejado à distância (como uma ilusão ou fantasia), o Trabalho é algo de real e imprescindível para sua existência como um ser em evolução. Podemos considerar que também estas pessoas já são o TG enquanto as outras estão no Trabalho.
Esta é a diferença de comportamento desses 3 estágios: O primeiro (DÓ) a sua permanência no TG depende do grupo e não do dirigente pois a mesma facilidade de estar nas reuniões pode desaparecer na primeira dificuldade  fazendo o praticante parar. O segundo tipo (RÉ) depende da compreensão e até dos desejos interiores para permanecer no grupo. O terceiro tipo (MI) não depende de ninguém e nenhuma dificuldade o afastará do TG pois a sua força e seu nível de consciência já é algo adquirido através de anos de esforço sobre si.

sábado, 2 de julho de 2016

OS QUATRO INIMIGOS NATURAIS

OS QUATRO INIMIGOS NATURAIS 
“-  Quando um homem começa a aprender , ele nunca sabe muito claramente quais seus objetivos. Seu propósito é falho; sua intenção, vaga. Espera recompensas que nunca se materializarão, pois não conhece nada das dificuldades da aprendizagem. Devagar, ele começa a aprender...a princípio, pouco a pouco, e depois em porções grandes. E logo seus pensamentos entram em choque.O que aprende nunca é o que ele imaginava, de modo que começa a ter medo. Aprender nunca é o que se espera. Cada passo da aprendizagem é uma nova tarefa, e o medo que o homem sente começa a crescer impiedosamente, sem ceder. Seu propósito torna-se um campo de batalha. E assim ele se deparou  com o primeiro de seus inimigos naturais: o Medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando, à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto um fim à sua busca. 
O que ele pode fazer para vencer o medo? 
A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo, e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte na aprendizagem, e o seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito torna-se mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural. 
Mas o homem não terá medo outra vez, se lhe acontecer uma coisa nova? 
Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque, em vez do medo, ele adquiriu a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então, o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfaze-los.(...) E assim ele encontra seu segundo inimigo natural : a Clareza! Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança de que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso porque é claro. Ma tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz-de-conta, sucumbiu a seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando devia precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender mais qualquer coisa. 
Mas o que é que tem de fazer para não ser vencido? 
Tem de fazer o que fez com o medo: Tem de desafiar sua clareza e usa-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar, acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudica-lo. Isso não será um engano. Não será um ponto diante da vista.Será o verdadeiro poder.Ele saberá a essa altura que o poder que vem buscando a tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está a suas ordens. Seu desejo é a ordem. Vê tudo o que está em volta.Mas também encontrou seu terceiro inimigo: o Poder! O poder é o mais forte de todos os inimigos. E naturalmente a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina estabelecendo regras, porque é um senhor. Um homem nesse estágio quase nem nota seu terceiro inimigo se aproximando. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso. 
Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento? 
Um homem que é derrotado pelo poder morre sem realmente saber maneja-lo.. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desses não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como usar seu poder. 
A derrota por algum desses inimigos é uma derrota final? 
Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem, não há nada que ele possa fazer. 
Será possível, por exemplo, que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende? 
Não. Uma vez que o homem cede, está liquidado. 
Mas, e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar? 
Isso significa que a batalha continua. Isso significa que ele Ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona.(...) 
Como o homem pode vencer seu terceiro inimigo, Don Juan? 
Também tem de desafia-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido, na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem seu controle sobre si, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo está controlado. Então, saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem não estará, então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo: a Velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotar completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciências de clareza de espírito...um momento em que todo seu poder está controlado, mas também um momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar. Se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele se afundar na fadiga, terá perdido o último round, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil. Seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria.Mas se o homem sacode sua fadiga, e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente.” 

( Retirado do livro “A Erva do Diabo”, do autor Carlos Castaneda )