segunda-feira, 16 de maio de 2016

Construção do Templo Interior

Antigamente as Escolas de evolução humana (hindu, egípcia, babilônica, chinesa, tolteca e cristã) tinham como objetivo na Terra construir templos que servissem para a evolução do povo. Este povo vivia dirigido pelas Escolas que ensinavam tudo o que era útil (agricultura, tecelagem, artesanato e convívio social) equilibrando assim a comunidade. Algumas pessoas que participavam dessa construção também construíam seu corpo interior. Por este motivo muitas civilizações desapareceram pois deixaram de renascer os construtores, já que terminaram seu objetivo interior. O que existe fora é o que estamos construindo dentro.
Quando iniciavam uma construção de acordo astrológico e esotérico, incluindo o lugar, sempre tinham como objetivo as medidas e direções acima do gosto pessoal de cada um. O local fortalecia a parte psicológica para quem ali morava. Cada cômodo deve ter um objetivo coletivo. Sala: amizade e alegria. Cozinha: prazer e individualidade no gosto de cada participante. Copa: reunião social de quem mora na casa e assuntos diversos. Quarto de dormir: reflexão e descanso, meditação, se não tiver um local pré-determinado. A  cabeça (CI) é onde se manifesta o pensamento concreto que faz a arquitetura, artesanato e tudo aquilo que tem forma. O pensamento abstrato vem do CES e faz a música e as cores.
O homem com isso começa a aprender a trazer para o exterior o que construiu dentro de si no mundo que podemos dizer astral ou mental, demonstrando para si mesmo a capacidade do querer ousar, saber e acima de tudo, calar, para poder pensar no que está sendo construído ( forma, gosto, pagamentos, gastos, modificações, etc...)
Não deixando que outras idéias interfiram negativamente na mudança desse mundo para outro. Todos podem ver a capacidade desse feito que pode ser de um grupo ou individualmente, se alguém do Grupo der o seu esforço por menor que seja, o seu tamanho não é medido pelo dinheiro, apenas pelo esforço pessoal de cada participante. Um bom exemplo está em Marcos 12, 41-44: “Jesus estava no templo sentado perto de uma caixa de ofertas e olhava como o povo punha dinheiro ali. Muitos ricos davam muito, nisso chegou uma viúva que pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Jesus chamou seus discípulos e disse”Afirmo a vcs que esta viúva pobre deu mais que todos, porque as outras pessoas deram o que estava sobreando. Ela, porém, tão pobre assim, deu o que tinha para viver”. Olhando assim esse acontecimento pode passar despercebido.
Existe nele um sentimento e uma confiança naquilo que está sendo feito, quanto mais apego ao mundo material, mais longe do espiritual, e isto deve ser ao contrário, pois tudo segue o inverso do que se pensa. Um não está separado do outro. Se for para se ter apego, deve ser somente no aumento da consciência  e não nas posses do mundo físico.
Nós vivemos simultaneamente em vários mundos, palavra, movimento, sentimento, é uma expressão do mundo interior e com isto atraímos o seu igual. Se tivermos raiva, esse sentimento atrairá alguma coisa ou pessoa que nos faça sentir raiva ou nos contrarie. Isto não está no exterior e sim dentro de si, não pelo que fazem.
A pessoa não percebe o que está acontecendo dentro de si então acha que todos são culpados daquele pensamento e daquele sentimento que está tendo ( o mundo é culpado! ). É preciso observar que o que acontece no interior é responsabilidade de si mesmo e não do mundo exterior.
Temos nosso corpo físico (carne) que obedece primeiro o instinto (5 sentidos), depois o desejo (ir, ficar, sentar, levantar, fazetr ou não fazer, qualquer coisa por mais simples que seja), o centro instintivo apenas avisa, não determina. Quem decide é o Centro emocional e o Centro Intelectual, entende ou não.


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