segunda-feira, 21 de abril de 2014

Alimentação e força


Como sabemos, o nosso corpo é uma fábrica de transformação de energia e matéria da mais grosseira a mais fina e sutil. Essa transformação não se dá através de um pensamento ou ação. As pessoas de maneira geral acham que por serem cultas, andarem corretamente como as religiões pedem, estão salvas. Os Eus os esperam, tudo está bem.  Mas nós sabemos que o funcionamento de nosso corpo não é simples e desconhecemos quase totalmente.
Nos esforços que fazemos durante os exercícios, contrariando toda a nossa mecanicidade, armazenamos um grupo de energia que  além de transformar em consciência de si também pode se cristalizar e se tornar um corpo independente. A idéia de hidrogênio nos explica qual é a posição e situação de um corpo e sua energia na manifestação em qualquer situação dentro do Universo e com isso, em nosso corpo denso. Toda a transformação dos três tipos de alimento e até que ponto pode chegar para um perfeito funcionamento nosso para alcançarmos nossa meta na criação dos corpos de consciência, que podemos também chamá-los de “veículos”, pois somente poderemos passar a atender o que vemos e sentimos com o tempo aprendermos a usar estes veículos formados pelo nosso esforço pessoal.
Uma pessoa se satisfaz em viver com alimentos inferiores (mais denso), e se alimenta de H 768 e comida comum e H 192 e também todos os pensamentos, sentimentos e com isto, atitudes, gostos, maneira de pensar, enfim toda a vida circula no nível desse hidrogênio, junto com orgulhos, vaidades, etc... até que a morte os separe, não deixando nada pois tudo é  desagregado em sua formação.
Uma pessoa que trabalha sobre si e possui hidrogênio mais refinado H 48, H 24 e H 12, age e pensa de uma forma diferente, daquela que não possui este refinamento de alimento. A compreensão da vida não significa que a pessoa tenha formado um 2o corpo, pois pode ter apenas energia suficiente para obedecer ou seguir alguém que possua este nível de hidrogênio e com isso aprender através de seu próprio esforço pessoal, armazenar hidrogênio refinado para sua própria existência.
Os homens não possuem o mesmo nível de compreensão, por este motivo que há divergências quanto a atitudes que tornam-se objetivas e capazes de armazenar maior energia sobre si mesmo. O desequilíbrio da razão é a divergência que existe na lógica do Centro Intelectual e do Centro Emocional, determinada pessoa não consegue acertar um trabalho, não aceita opiniões de outras, este é um caso da decisão do Centro Emocional e não do Centro Intelectual e também pode acontecer o contrário. Num momento a pessoa está alegre perto de alguém e no momento seguinte não está. Neste caso vemos que os vários eus não são do Trabalho pois somente a energia do H 48 está em funcionamento e a identificação com o que se está fazendo fica no nível do Caos, confusão e erros. Com o funcionamento do H 48, a obediência é somente aparente e não do Trabalho que necessita de um esforço consciente para uma obediência à razão e não a pessoa. A razão é aquilo que quero na vida e não o que me leva de um lado para o outro, trazendo emoções negativas, desgostos e desequilíbrio. Sempre há dentro de nós nossos gostos, desejos, etc, e quando ele se manifesta contrário à razão de nossa meta, devemos sacrificar isto no momento de sua manifestação e não9 depois quando estamos juntos fazendo exercícios , movimentos, etc. Claro que neste momento de trabalho de grupo também estamos guardando algo para nosso futuro, mas fora daqui estamos sozinhos com as armas que temos em mãos e aí sabemos qual é o nosso nível, quanto possuímos de hidrogênio refinado que se manifesta nos seguintes casos:

  • Observação de si
  • Consideração externa
  • A não manifestação de emoções negativas
  • O uso da força muscular somente no necessário, sem contrações desnecessárias.
  • O impedir as vozes interiores desnecessárias
  • Aceitar dentro de si que nem tudo pode ser entendido e esperar com sobriedade o momento passar, pois nada se pode fazer para mudá-lo
  • Se colocar sempre estrategicamente para o momento.


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